MAMOPLASTIA é a Cirurgia Plástica das MAMAS!

O que é mamoplastia? A MAMOPLASTIA é a Cirurgia Plástica que altera a forma e o tamanho dos seios.

As principais variações da mamoplastia resumem-se a aumento de mama, redução de mama, elevação de mama e reconstrução de mama.


PRÓTESE DE MAMAS ou Mamoplastia de Aumento

O aumento de mama é o procedimento que envolve a inserção de implantes mamários para aumentar o tamanho e melhorar a forma dos seios. No Brasil utilizamos implantes de silicone com gel coeso.

Atualmente algumas pessoas têm procurado alternativas para aumentar as mamas, sem a utilização de próteses.

É o caso das cirurgias onde utilizamos preenchedores, principalmente o auto enxerto de gordura para satisfazer as necessidades do paciente.


MAMOPLASTIA REDUTORA é o procedimento que remove o excesso de tecido mamário, reduzindo o tamanho dos seios. Queixas como dor nas costas e pescoço são comuns a essas pacientes. Alguns pacientes que possuem mamas gordurosas podem se beneficiar do uso de implantes mamários nessa cirurgia, conferindo resultados com colo mais preenchido. Isso aumenta o risco da cirurgia e atualmente com os enxertos gordurosos, tenta-se evitar o uso de implantes na mamoplastia redutora (é um procedimento que muitas pacientes desejam realizar).


MASTOPEXIA ou Elevação das Mama é o procedimento que levanta os seios. Isso é comum em mulheres que tiveram perda de elasticidade da pele devido à amamentação, envelhecimento ou perda de peso. 


RECONSTRUÇÃO MAMARIA é a cirurgia que restaura a aparência da mama após a remoção cirúrgica do tecido mamário. Isso é comum em mulheres que tiveram câncer de mama. O procedimento pode envolver a inserção de um implante ou o uso de tecido da própria paciente, como já descrito nos aumentos da mama.


GINECOMASTIA é a alteração mamaria onde o homem tem uma mama com aspecto feminino. Nesta cirurgia retiramos toda a glandula mamaria, permanecendo somente areola e papila mamaria.


Recuperação em geral é de uma a duas semanas para retornar ao trabalho ou outras atividades normais.

As complicações esperadas são inchaço, equimoses (alguns roxos na pele) e dor. Vamos te prescrever medicamentos para ajudar a controlar a dor e ter um pós operatório confortável

ASSIMETRIA MAMARIA

ENXERTO DE GORDURA

MASTOPEXIA

PROTESE DE MAMAS

REDUTORA

RECONSTRUÇÃO DE MAMA

FAZENDO UMA CIRURGIA PLÁSTICA

VIDEO EXPLICATIVO SOBRE MAMOPLASTIA

AMAMENTAÇÃO E CIRURGIA PLÁSTICA

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE PROTESE DE MAMAS

MASTOPLASTIA ESTÉTICA DE AUMENTO

(implante de próteses de mama para aumento das mamas)

 

Esta é a cirurgia plástica procurada pelas pacientes que estão descontentes com o volume de suas mamas, melhorando o aspecto estético das mesmas. Como resultado de mamas maiores e elevação da altura das aréolas e dos mamilos em cerca de 01 (um) centímetro.

Mamas com quedas moderadas e grandes não serão elevadas com o uso de implantes. Será necessário a retirada de pele concomitante. Observar que os mamilos são normalmente divergentes, ou seja, levemente voltados para fora em quase todas as mamas. Esta posição não será alterada com a cirurgia.

Os implantes de silicone, após sua colocação, são naturalmente envolvidos por uma cápsula, o que é uma reação normal do organismo. Em algumas das pacientes esta cápsula se torna vigorosa o suficiente para endurecer a mama e até modificar o formato do cone mamário, conferindo-lhe um formato antiestético, endurecido e, às vezes, doloroso, conhecida por contratura capsular.

Quando ocorrer a contratura, será necessária uma nova cirurgia para troca de prótese e, em alguns casos, será preciso retirar os implantes, o que deixaria as mamas flácidas, requerendo uma nova modelagem, sem a possibilidade do aumento mamário. Este risco deve ser perfeitamente entendido e aceito antes da cirurgia.

O novo formato das mamas não será eterno, ou seja, estará sujeito às mudanças do tempo e, principalmente, às modificações de volume que a glândula mamária sofrerá pelas mudanças hormonais, envelhecimento e pelas gestações.

Ao longo dos anos poderão ser indicadas novas cirurgias com troca dos implantes para restaurar o formato obtido anteriormente.

Funções das mamas

Tanto a redução quanto o aumento das mamas preservam todas as suas funções. Lactação e sensibilidade geralmente são mantidas dependendo da técnica utilizada e desde que estas condições já existam antes da cirurgia. Estudos mundialmente divulgados referem até cerca de 18% de problemas de amamentação em pacientes que nunca operaram suas mamas. Assim esta dificuldade no aleitamento poderá não estar associada à cirurgia. Logo após a operação pode haver uma diminuição da sensibilidade que aos poucos irá retornando ao normal. Em alguns casos, esta pode ser definitiva.

Casos de ablação(ressecção) da glândula mamária para tratamento de uma doença benigna ou maligna ou ainda nas grandes ressecções (chamadas gigantomastias) estas funções podem ficar comprometidas


INDICAÇÕES das cirurgias da mama

Esta cirurgia está indicada nos casos de DESEJO de aumento volumétrico das mamas, onde as mamas tem volume normal e semelhantes, nas AMASTIA (ausência congênita das mamas), HIPOMASTIA (volume diminuído das mamas), RECONSTRUÇÕES MAMÁRIAS secundárias a um defeito morfológico deixado pela ressecção da cirurgia anterior e pouco comum nos casos de ASSIMETRIAS (uma mama é muito menor que a outra), que vem aliadas aos procedimentos de mamoplastia redutora ou mastopexia com ou sem o uso de próteses.

Na última década, observamos um aumento da procura pela mastoplastia de aumento, aliado à melhor qualidade e segurança das próteses e ao pequeno tamanho das cicatrizes resultantes.


AS PRÓTESES MAMÁRIAS

O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente bio compatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese, podendo também ser coberto por outros produtos como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou mesmo alguns tipos de óleos. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas na procura do material mais adequado para a confecção destas próteses.

Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, hoje em dia, o mais usado mundialmente é o silicone. Nestas condições ele é um produto inerte e com alta segurança já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja uma ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não disperse, impregnando os tecidos. É raro, mas pode ocorrer rejeição a prótese de silicone.

Também é muito importante a afirmação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama nestes estudos. O que ocorre é que ele poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial, mas com o controle através da mamografia periódica e o desenvolvimento de técnicas mais avançadas como a RNM (ressonância Nuclear magnética) de avaliação, estes problemas são contornados.

O Linfoma Anaplásico de Células Gigantes (ALCL ou BIA-ALCL) não é considerado um câncer de mama – é um tipo de linfoma não Hodgkin, encontrada na capsula e no fluido do implante, podendo resultar de uma doença a distância. Geralmente tem bom prognostico, mas culmina com a retirada do implante.

Converse tudo isto com o seu cirurgião, esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando as particularidades de cada caso.

Quando operar?

Há alguns anos, as mastoplastias estéticas eram realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Assim, a partir dos 14 a 15 anos (geralmente 2 a 3 anos após a 1ª menstruação). Uma lei proibiu esta realização antes dos 18 anos (maioridade do paciente).

Quando considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.

Como ficarão minhas novas mamas, em relação ao tamanho e consistência?

R: As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois dispõe-se de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética. A mama, assim operada, passará por vários períodos evolutivos:

a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste Período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: //NENHUMA MAMA SERÁ "PERFEITA" NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO//.

b- PERÍODO INTERMEDIARIO: Vai do 30º dia até o 3º mês - Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. São características deste período um maior ou menor grau de "inchaço" das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição (ver item 1º). Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período, costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois, isto será a característica do período tardio.

c- PERÍODO TARDIO: Vai do 3º até o 24º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso a caso. Vai do 3º até o 24º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso a caso.

A escolha do tamanho

Na primeira consulta, a cliente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Serão apresentadas à cliente as próteses mamárias similares às que serão usadas, formas e texturas

A escolha deve ser sempre da paciente. Durante a cirurgia e será escolhido o mais harmônico dentro do que fora previamente combinado

Onde se localizam as cicatrizes?

Alguns cirurgiões as situam no polo inferior da mama e no sulco formado entre a mama e o tórax. Esta é atualmente a cicatriz de menor riscos de complicações da cirurgia. Outros, na área da aréola, e até mesmo na axila. Desde os primeiros dias pós-operatórios poderá ser usado um "decote bastante generoso", pois, as cicatrizes ficam bastante disfarçadas. Com o decorrer do tempo (vide item anterior), as cicatrizes vão ficando menos visíveis.

Ouvi dizer que alguns pacientes ficam com cicatrizes muito visíveis.

Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como a análise das características familiares e cicatrizes anteriores, que muito nos ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. A análise dos antecedentes, como já o dissemos, nos facilitará o prognóstico cicatricial, assim como a análise de eventuais cicatrizes prévias.

Existe correção para as cicatrizes hipertróficas e queloides?

Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.

O que vem a ser o endurecimento das mamas (retração da cápsula)?

É uma retração exagerada da cápsula fibrosa normal (que se forma em torno da prótese), que determina certo grau de endurecimento à região, quando palpada. Alguns casos estão sujeitos à tal retração; entretanto, se isto ocorrer, as próteses poderão e deverão ser retiradas, através das mesmas cicatrizes.

Quando poderei retornar aos meus exercícios?

Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitando-se o "alto impacto". Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 45 dias.

Posso sentir a protese?

Se a protese for pequena e o seio cobrir toda a protese, dificilmente vai sentir a protese.

Se a protese for maior que seu seio, provavelmente em alguns locais da usa mama sua protese pode ser palpável. Isso não trará alterações que prejudiquem o seu resultado.

Se a sua mama cobrir toda a protese, pode ser que em alguns locais a protese ainda seja palpável, mas fica bem discreto (protese parcialmente palpável.

Quando a cobertura mamaria é muito fina ou delgada, a protese pode ficar muito aparente e algumas dobras podem ocorrer em sua superfície. A conhecida síndrome de Ripley. O tratamento pode ser enxerto gorduroso sobre a glândula mamaria quando disponível, ou trocar a posição da protese para o espaço sub muscular.

Converse com seu médico.


INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS

Tipo de anestesia: utilizamos a anestesia local com sedação na grande maioria dos pacientes. Cirurgias combinadas podem necessitar de outro tipo de anestesia. Converse com seu médico.

Tempo de duração do ato cirúrgico: Em média de 35 minutos, mas até 60 minutos se necessário for. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, que pode ser de até 120 min em média, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

Período de internação: em torno de 6h

Cicatrizes antiestéticas: certas pacientes, em decorrência do seu tipo de pele, podem apresentar uma tendência a formar cicatrizes hipertróficas ou à formação de queloide. Dentro do possível, essa tendência pode ser prevista durante a consulta inicial, pelo levantamento da vida clínica pregressa da paciente e de suas características familiares. Se você tem tendência a alterações cicatriciais, esta informação pode ser muito importante para que seu médico prepare a sua cirurgia

Contudo, há vários recursos clínicos e cirúrgicos que auxiliam a contornar ou diminuir o problema das cicatrizes inestéticas, quando estas ocorrerem.

6. Dor no pós-operatório: uma evolução normal não deve apresentar dor e para isso é importante que a paciente obedeça às instruções médicas, em especial no que diz respeito à movimentação dos braços e ao esforço físico nos primeiros dias. Eventualmente, ocorrendo uma manifestação dolorosa, esta facilmente deverá ceder com os analgésicos prescritos e drenagem linfática. Caso isso não ocorra, contatar com seu (sua) médico(a).

7. Fitas de Micropore: estarão protegendo as cicatrizes, sendo normal algum sangramento ou a presença de coágulos sob elas. E, também, você estará usando um soutien modelador.

8. Amortecimento: é normal que ocorra, principalmente na aréola, quando as próteses forem colocadas por esta via.

9. Náuseas: poderão ocorrer nas primeiras horas após a anestesia.

10. Edema (inchaço): presente no início, mas não impedindo as atividades básicas. Um edema mínimo pode persistir por uma semana ou mais.

11. Retirada dos pontos: retirados quando necessário em torno de 8 dias.

12. Banho: liberado no segundo dia após a cirurgia. Evite molhar as fitas e micropore. Se necessário, secá-las com secador de cabelo, em temperatura morna ou fria.

13. Repouso: não fazer repouso adicional. Não se deite de bruços durante 3 meses, e, quando no leito, movimente várias vezes os pés e as pernas.

14. Uma nova gravidez: caso ocorra, o bom resultado da mamoplastia pode ser alterado dependendo da variação de peso. Portanto, evite ganhar peso excessivo.

15. Caminhar: normal, evite maiores esforços que podem aumentar o edema e o risco de hematomas.

16. Caminhada esportiva: após 30 dias. Ginástica, geralmente, após 90 a120 dias, adotando a técnica de exercícios progressivos.

17. Retração da cápsula: em torno dos implantes colocados, o organismo forma naturalmente uma cápsula. Todavia, há casos em que essa cápsula pode sofrer uma retração exagerada, favorecendo um certo grau de endurecimento. Nos casos de retração exagerada, as próteses poderão ser retiradas pela mesma cicatriz por onde foram introduzidas. Sendo esta retração uma peculiaridade de cada organismo, não há como o cirurgião prevê-la, bem como, em tal ocorrência, nenhuma responsabilidade lhe cabe, já que o fato deriva de uma resposta individual do organismo da paciente, e não de erro de técnica cirúrgica.

18. Ficar no domicílio: até o primeiro retorno ao consultório.

19. Trabalho: geralmente é liberado após o 5º dia de pós, desde que sem esforço excessivo para os braços.

20. Movimento dos braços: não levantar os cotovelos acima dos ombros por 21 dias.

21. Peso: não carregar pesos acima de 5 kg, por 21 dias.

22. Dirigir automóvel: só depois do 14º dia de pós operatório.

23. Sol: desde que não incida sobre as cicatrizes, decote ou ainda áreas eventualmente roxas, é liberado após 30 dias. Usar protetor solar.

24. Troca de Fitas de Micropore: após seu médico liberar, você as trocará somente uma vez por semana, durante, aproximadamente, três meses.

25. Relação sexual: após 07 dias, evitando pressão sobre as mamas durante 1 mês.

26. Alta completa: após 01 ano você será submetida a nova consulta, a fotos pós-operatórias para controle da qualidade dos resultados e novos exames que garantirão a integridade das próteses.

A contratura capsular mais comumente se instala neste período, assim como cicatrizes alteradas e outras e suas consultas diminuirão o risco destas complicações.

Findado o primeiro ano, será muito baixa a chance de complicações e o seu ginecologista poderá fazer seu acompanhamento anual. Ficamos a disposição para qualquer esclarecimento adicional que possa ser necessário

 

A. RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS

* Comunicar até 2 dias antes da cirurgia ocorrências como gripe, indisposição, febre, período menstrual, etc.

*  Internar-se no hospital/clínica, obedecendo o horário indicado na guia.

* Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, por um período de 15 dias antes do ato cirúrgico (incluindo também os diuréticos).

* Evitar bebidas alcoólicas ou refeições fartas na véspera da cirurgia.

* Programar suas atividades sociais, domésticas ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros por um período aproximado de 2 semanas.

 

B. CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO

1. Evitar esforços nos 15 primeiros dias. Não fazer movimentos amplos e bruscos com os braços por cerca de 21 dias;

2. Não movimentar os braços em excesso. Obedeça às instruções que lhe serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens.

3. Evite molhar o curativo, até que seja autorizada a fazê-lo.

4. Não se exponha ao sol ou friagem, até 2ª ordem.

5. Obedecer à prescrição médica.

6. Alimentação normal (salvo casos específicos que receberão a devida orientação), a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas).

7. Voltar ao consultório para curativos subsequentes, nos dias e horários estipulados.

8. Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de olvidar-se que foi operada recentemente. Cuidado! Esta euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que determinará certos transtornos.

9. Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire com seu cirurgião plástico, e somente com ele, as suas eventuais dúvidas.

10. Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 8 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.

11. O soutien deverá ser usado por um período mínimo de 30 dias, durante todo o dia, inclusive para dormir, mas as particularidades de cada caso serão avaliadas e este período poderá ser até mesmo prolongado.

12. Não dirigir por no mínimo 2 semanas

13. Após três meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica e natação;

14. Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 45 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares;

15. Vida sexual, com moderação estará liberada após 20 dias da cirurgia;

16. O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, mudando a posição, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.

* Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias.

* Importante ter em mente que o bom resultado final de sua cirurgia também depende de você.

 

RISCOS

 Além dos riscos gerais de toda e qualquer cirurgia, o procedimento de Aumento Mamário apresenta os seguintes riscos: endurecimento e/ou deformação e/ou dor por contratura capsular em uma ou em ambas as mamas, podendo esta complicação ocorrer em época recente, após a cirurgia, ou mais tardiamente; infecção e exposição para fora da pele (extrusão da prótese); movimentação das próteses, favorecendo uma forma insatisfatória das mamas; ruptura da prótese durante ou após a cirurgia, com extravasamento de silicone, requerendo sua substituição; assimetria de forma e/ou tamanho (diferença entre uma mama e outra), seja ela uma nova assimetria ou acentuação de uma assimetria preexistente; assimetria na forma e/ou posição e/ou tamanho dos mamilos e aréolas (diferença entre o de um lado e do outro); perda da sensibilidade do mamilo, da aréola e/ou de outros locais da mama de maneira transitória ou definitiva; formato e/ou tamanho insatisfatório das mamas em relação à expectativa da paciente; acúmulo de sangue ou líquido (hematoma, seroma) no local da prótese, requerendo drenagens locais ou, até mesmo, troca da prótese; manchas na pele local ou à distância (rush cutâneo) e, por fim, estrias permanentes na mama.

O seu médico está à sua disposição para explicar cada um destes riscos e o que poderá ser feito, caso alguma destas situações infrequentes se evidencie.

OBS.: Não há até o presente momento um parecer definitivo sobre o tempo de validade dos implantes, mas a paciente com próteses deve fazer exames periódicos de controle por Ressonância Magnética e, na eventualidade de qualquer alteração ou anormalidade nas mamas operadas, em qualquer época após a cirurgia, deve procurar, imediatamente, seu médico.

Sobre Dúvidas: antes de se definir pela cirurgia e, em especial, antes de se internar para o ato cirúrgico, você teve chance de esclarecer todas as suas dúvidas, inclusive as que possam não estar incluídas neste

Termo de Consentimento. Todavia, caso ainda lhe reste alguma indagação a ser feita, por favor, contate com seu médico ou com alguém de sua equipe e elimine toda dúvida que, por ventura, ainda reste.


PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE MAMOPLASTIA REDUTORA

MAMOPLASTIA REDUTORA e/ou

MASTOPEXIA COM OU SEM O USO DE PROTESES

 

Mamoplastia ou Mastoplastia é o nome dado para as cirurgias das mamas. Alguns tipos de mastoplastia podem ser diferenciados e especificados de acordo com a finalidade da cirurgia, por exemplo:

Mastoplastia redutora que objetiva diminuir o volume e dar nova forma às mamas;

Mastoplastia de aumento que acrescentam próteses mamárias (de silicone ou outros produtos) para projetar esteticamente ou preencher deformidades adquiridas;

Mastopexia ou cirurgia para corrigir a queda, com pequena ou nenhuma redução de volume associada;

Aqui neste informativo estaremos considerando as cirurgias redutoras com correção de ptoses (quedas) mamárias com ou sem a utilização de próteses, visando alcançar proporções mais harmônicas entre as mamas, o tórax e o conjunto corporal.

Na maioria das vezes as reduções mamárias são acompanhadas da correção de algum grau de ptose e/ou assimetria existente.

FUNÇÕES DAS MAMAS

Tanto a redução quanto o aumento das mamas preservam todas as suas funções. Lactação e sensibilidade geralmente são mantidas dependendo da técnica utilizada e desde que estas condições já existam antes da cirurgia. Estudos mundialmente divulgados referem até cerca de 18% de problemas de amamentação em pacientes que nunca operaram suas mamas. Assim esta dificuldade no aleitamento poderá não estar associada à cirurgia. Logo após a operação pode haver uma diminuição da sensibilidade que aos poucos irá retornando ao normal. Em alguns casos, esta pode ser definitiva.

Obviamente que nos casos de ablação(ressecção) da glândula mamária para tratamento de uma doença benigna ou maligna ou ainda nas grandes ressecções (chamadas gigantomastias) estas funções podem ficar comprometidas


INDICAÇÕES das cirurgias da mama

Esta cirurgia está indicada nos casos de AMASTIA (ausência congênita das mamas), HIPOMASTIA (volume diminuído das mamas), ASSIMETRIAS (uma mama é muito menor que a outra), nos casos de volume normal, mas quando há o DESEJO de aumento volumétrico das mamas e nas RECONSTRUÇÕES MAMÁRIAS secundárias a um defeito morfológico deixado pela ressecção da cirurgia anterior.

Recentemente, podemos observar um aumento da procura pela mastoplastia de aumento, aliado à melhor qualidade e segurança das próteses e ao pequeno tamanho das cicatrizes resultantes.

QUANDO OPERAR

Há alguns anos, as mastoplastias estéticas eram realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Assim, a partir dos 14 a 15 anos (geralmente 2 a 3 anos após a 1ª menstruação). Uma lei proibiu esta realização antes dos 18 anos (maioridade do paciente).

Quando considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.

SIMETRIA E ASSIMETRIA

É extremamente importante ressaltar que as assimetrias mamárias são muito frequentes, e são decorrentes do formato assimétrico das mamas e/ou do tórax (em geral alterações congênitas). Assim, podemos dizer que a simetria das mamas é tarefa complexa e objetiva do seu cirurgião. Quando estas assimetrias são muito grandes, teremos grandes resultados, mas a simetria pode não ser perfeita. Esta ainda pode ser melhorada num segundo tempo cirúrgico.

As mamas nunca são iguais. São simétricas, ou seja, semelhantes.

A ESCOLHA DO TAMANHO

Na primeira consulta, a cliente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo às possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Serão apresentadas à cliente as próteses mamárias similares às que serão usadas. Consideramos que a opinião do cirurgião é extremamente importante na determinação do tamanho das próteses pela sua experiencia e medidas da mama, mas, avaliando todos estes aspectos, a escolha deve ser sempre da paciente. Durante a cirurgia e será escolhido o mais harmônico em relação a estrutura corporal.

AS PRÓTESES MAMÁRIAS

O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente bio compatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese, podendo também ser coberto por outros produtos como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou mesmo alguns tipos de óleos. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas na procura do material mais adequado para a confecção destas próteses.

Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, hoje em dia, o mais usado mundialmente é o silicone. Nestas condições ele é um produto inerte e com alta segurança já que, devido à sua consistência coesiva, caso haja uma ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não disperse, impregnando os tecidos. É raro, mas pode ocorrer rejeição a prótese de silicone.

Também é muito importante a afirmação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama nestes estudos. O que ocorre é que ele poderia dificultar a identificação de uma lesão mamária inicial, mas com o controle através da mamografia periódica e o desenvolvimento de técnicas mais avançadas como a RNM (ressonância Nuclear magnética) de avaliação, estes problemas são contornados.

O Linfoma Anaplásico de Células Gigantes (ALCL ou BIA-ALCL) não é considerado um câncer de mama – é um tipo de linfoma não Hodgkin, encontrada na capsula e no fluido do implante, podendo resultar de uma doença a distância. Geralmente tem bom prognostico, mas culmina com a retirada do implante.

Converse tudo isto com o seu cirurgião, esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando as particularidades de cada caso.

Quando operar

Há alguns anos, as mastoplastias estéticas eram realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Assim, a partir dos 14 a 15 anos (geralmente 2 a 3 anos após a 1ª menstruação). Uma lei proibiu esta realização antes dos 18 anos (maioridade do paciente).

Quando considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.


AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA

Todos os dados relativos à sua saúde serão questionados, incluindo doenças prévias ou em tratamento, uso de medicamentos, tabagismo, alergias medicamentosas, alimentares ou diversas, cirurgias prévias, história familiar para câncer de mama, condições de controle das mamas com o especialista etc.

Após conversar com seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas, ele lhe indicará alguns exames de rotina que recomendamos sejam feitos até 4 meses antes da cirurgia. Avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será recomendada. Mamografia, ultrassom ou outro exame específico que possa ajudar no esclarecimento diagnóstico.

 

A CIRURGIA DE REDUÇAO DAS MAMAS DEIXA CICATRIZES?

               As cirurgias de redução ou pexia das mamas sempre deixam cicatrizes, cuja forma, tamanho e posição variam de acordo com a técnica empregada, o volume e os excessos de pele e tecido mamário, a qualidade da pele etc

As técnicas mais modernas deixam as cicatrizes mamárias em forma de “L”, “T” invertido, e ao redor da aréola, que vão adquirir com o tempo, o aspecto de uma linha de tonalidade semelhante à da pele e localizadas em áreas que possam, na maioria das vezes,  ser encobertas pelas roupas de banho. Menos frequente, pode ocorrer o inverso e as cicatrizes sofrerem um alargamento, ou tornarem-se grossas, altas e duras, formando queloides. Estes estão relacionados à cicatrização da pele, do pos operatório e não ao modo como foi realizada a cirurgia. Se ocorrerem, seu médico lhe dará toda a orientação de tratamento adequado, indicando, quando pertinente, uma cirurgia oportuna para o melhorar estas cicatrizes

· Felizmente, esta cirurgia permite-nos colocar as cicatrizes bastante disfarçadas, o que é muito conveniente nos primeiros meses. Para melhor esclarecê-la sobre a evolução cicatricial, vamos relatar os diversos períodos pelos quais as cicatrizes infalivelmente passarão:

a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30ºdia e apresenta-se com aspecto pouco visível. Alguns casos apresentam uma discreta reação aos pontos ou ao curativo.

b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período há o espessamento natural da cicatriz, bem como inicia-se uma mudança de cor, da mesma, passando para mais escuro (do vermelho para o marrom) que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois, o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.

c- PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente, atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia, no tocante à cicatriz, deverá ser feita após este período.

OUVI DIZER QUE ALGUMAS PACIENTES FICAM COM CICATRIZES MUITO VISÍVEIS.

Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao queloide. Essa tendência, entretanto, poderá ser avaliada, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe são feitas uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como a análise das características familiares e cicatrizes anteriores, que muito nos ajudam quanto ao prognóstico das cicatrizes. A análise dos antecedentes, como já o dissemos, nos facilitará o prognóstico cicatricial, assim como a análise de eventuais cicatrizes prévias.

EXISTE CORREÇÃO PARA AS CICATRIZES HIPERTRÓFICAS E QUELÓIDES?

Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida com o seu cirurgião, que fará a avaliação do estado em que se encontra a cicatriz.

COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS, EM RELAÇÃO AO TAMANHO E CONSISTÊNCIA?

As mamas terão seu volume aumentado através da cirurgia, melhorando sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois dispõe-se de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética. A mama, assim operada, passará por vários períodos evolutivos:

a- PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia. Neste Período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão aumentados pelo edema cirúrgico e aquém do resultado planejado.

b- PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 3º mês - Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. São características deste período um maior ou menor grau de "inchaço" das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição (ver item 1º). Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período, costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois, isto será a característica do período tardio.

c- PERÍODO TARDIO: Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso a caso. Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso a caso.

 EM QUANTO TEMPO ATINGIREI O RESULTADO DEFINITIVO?

Apesar do resultado imediato ser muito bom, somente na fase mencionada como "período tardio" (vide item anterior) é que as mamas atingirão sua forma definitiva.

QUAL O TIPO DE MAIÔ DE BANHO QUE PODEREI USAR, APÓS A CIRURGIA?

No período imediato, mediato ou tardio, qualquer tipo de maiô, de 1 ou 2 peças, desde que a peça superior não fique muito justa. É claro que, após o amadurecimento das cicatrizes, os maiôs poderão ser mais "generosos" ao seu critério.

NO CASO DE NOVA GRAVIDEZ, O RESULTADO PERMANECERÁ OU FICARÁ PREJUDICADO

Seu resultado, poderá ser preservado, desde que controle seu aumento de peso na nova gestação. Geralmente não há problema da nova gravidez interferir no resultado,

EXISTE RISCO DE QUEDA DA MAMA POSTERIOR A CIRURGIA?

As estatísticas dos melhores cirurgiões revelam uma queda de 18% nos pacientes relacionados a cirurgia pos bariátrica e 5 a 10% das mamoplastias primarias. Todas as técnicas que serão realizadas serão o mais fixadoras para evitar que isso aconteça.

O PÓS-OPERATÓRIO DESTA CIRÚRGICA É DOLOROSO?

Geralmente NÃO. Este pós-operatório é bastante confortável, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação dos braços, nos primeiros dias. Eventualmente poderá ocorrer manifestação dolorosa, que facilmente cederá com os analgésicos receitados pelo seu médico. Evite a automedicação.

HÁ PERIGO NESTA OPERAÇÃO?

Raramente a cirurgia plástica de aumento mamário determina sérias complicações. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência ou não da utilização das próteses de silicone, assim como sobre suas eventuais complicações.

QUAL O TIPO DA ANESTESIA UTILIZADA?

Anestesia geral; peridural ou local; dependendo do caso.

QUANTO TEMPO DURA O ATO CIRÚRGICO?

Em média de 1,5h a 4h. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.

QUAL O PERÍODO DE INTERNAÇÃO?

De 12 a 24 horas.

SÃO UTILIZADOS CURATIVOS?

Sim. Curativos adaptados a cada tipo de mama. Serão trocados pela equipe cirúrgica se necessários O curativo é feito de forma a ajudar na modelagem das mamas devendo ser sobreposto por um soutien adequado (sem rendas ou aros, de forma a moldar toda a mama e justo ao tórax, sem estar apertado).

Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia como cistos ou nódulos serão encaminhados para exame específico, assim como também serão examinadas as peças cirúrgicas removidas nas cirurgias redutoras ou modeladoras. Os custos destes exames são de responsabilidade do(a) paciente, devendo ser acertados diretamente no hospital ou laboratório responsável pela execução dos mesmos.

QUANDO SÃO RETIRADOS OS PONTOS?

Geralmente são utilizados pontos que são retirados até o 8o. dia pós-operatório.

QUANDO PODEREI TOMAR BANHO COMPLETO?

Dependendo do caso, até no dia seguinte à cirurgia. Tudo irá depender da evolução da sua cirurgia, assim como o tipo de curativos, observando-se apenas os cuidados especiais que serão ensinados pelo seu médico.

QUAL A EVOLUÇÃO PÓS-OPERATÓRIA?

Você não deve se esquecer que, até que se atinja o resultado almejado, as mamas passarão por diversas fases (vide itens acima). Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de "desejar atingir o resultado definitivo antes do previsto", não faça disto motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma pessoa que não se furtará à observação: // SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?// É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser transmitida ao seu médico, que lhe dará os esclarecimentos necessários para sua tranquilidade.

QUANDO PODEREI RETORNAR AOS MEUS EXERCÍCIOS?

Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, poderão ser reiniciados entre 10 a 15 dias, evitando-se o "alto impacto". Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 30 a 45 dias.

 QUE VEM A SER O ENDURECIMENTO DAS MAMAS (RETRAÇÃO DA CÁPSULA)?

É uma retração exagerada da cápsula fibrosa normal (que se forma em torno da prótese), que determina certo grau de endurecimento à região, quando palpada. Alguns casos estão sujeitos à tal retração; entretanto, se isto ocorrer, as próteses poderão e deverão ser retiradas, através das mesmas cicatrizes. Em caso de utilização de próteses infláveis, poderá ocorrer, em poucos casos, um certo esvaziamento, o que determinará na reavaliação do caso. Pelo fato de as próteses infláveis desenvolverem apenas uma tênue cápsula fibrosa que raramente levam ao endurecimento da mama, em alguns casos pode-se sentir a presença da prótese, palpando-se levemente as mamas. Em caso de esvaziamento, esta palpação poderá ser mais acentuada. Posteriormente, ambos, cirurgião e paciente, poderão ponderar sobre a conveniência ou não da reintrodução de outras próteses, um diferente plano de introdução ou outra conduta que melhor se adapte ao caso. A retração da cápsula ou o esvaziamento da prótese, nunca refletem imperícia do cirurgião, mas sim, um comportamento reacional atípico do organismo das pacientes, devido à presença das próteses de silicone.

Não cabe ao cirurgião qualquer responsabilidade em gastos futuros com intervenções que porventura sejam necessárias, decorrentes de retrações capsulares, endurecimento das mamas, rupturas tardias das próteses ou seu eventual esvaziamento. Presentemente o número de retrações de cápsula diminuiu bastante, devido ao advento de inovações técnicas introduzidas na cirurgia plástica.

 RECOMENDAÇÕES SOBRE A CIRURGIA DE AUMENTO DAS MAMAS

 A) RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS:

1) Comunicar-se conosco até a véspera da operação, em caso de gripe, indisposição ou interrupção do período menstrual.

2) Internar-se no hospital ou clínica indicada na Guia de Internação, obedecendo ao horário estabelecido.

3) Evitar bebidas alcoólicas ou refeições muito lautas na véspera da cirurgia.

4) Evitar todo e qualquer medicamento para emagrecer, que eventualmente esteja utilizando, por um período de 10 dias antes do ato cirúrgico. Isto inclui também certos diuréticos.

5) Programe suas atividades sociais, domésticas, profissionais ou escolares, de modo a não se tornar indispensável a terceiros, por um período de aproximadamente 4 dias.

Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticoides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer. Abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; jejum de acordo com a recomendação médica (8 horas antes da cirurgia); comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente. Guardar em casa objetos pessoais como joias e bijuterias.

Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo e chegar ao Hospital 2 hora antes da cirurgia com acompanhante.

 

B) RECOMENDAÇÕES PÓS- OPERATÓRIAS:

1. Evitar esforços nos 15 primeiros dias. Não fazer movimentos amplos e bruscos com os braços por cerca de 21 dias;

2. Não movimentar os braços em excesso. Obedeça às instruções que lhe serão dadas por ocasião da alta hospitalar, relativas à movimentação dos membros superiores ou massagens.

3. Evite molhar o curativo, até que seja autorizada a fazê-lo.

4. Não se exponha ao sol ou friagem, até 2ª ordem.

5. Obedecer à prescrição médica.

6. Alimentação normal (salvo casos específicos que receberão a devida orientação), a partir do segundo dia, principalmente à base de proteínas (carnes, leite, ovos) e vitaminas (frutas).

7. Voltar ao consultório para curativos subsequentes, nos dias e horários estipulados.

8. Provavelmente você estará se sentindo tão bem, a ponto de olvidar-se que foi operada recentemente. Cuidado! Esta euforia poderá levá-la a um esforço inoportuno, o que determinará certos transtornos.

9. Não se preocupe com as formas intermediárias nas diversas fases. Tire com seu cirurgião plástico, e somente com ele, as suas eventuais dúvidas.

10. Os retornos para a retirada de pontos e avaliação pós-operatória são feitos com: 8 dias da cirurgia. Retornos adicionais serão comunicados pelo cirurgião e devem ser seguidos para uma completa recuperação e avaliação dos resultados.

11. O soutien deverá ser usado por um período mínimo de 30 dias, durante todo o dia, inclusive para dormir, mas as particularidades de cada caso serão avaliadas e este período poderá ser até mesmo prolongado.

 12. Não dirigir por no mínimo 2 semanas

13. Após três meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica e natação;

14. Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 45 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares;

15. Vida sexual, com moderação estará liberada após 20 dias da cirurgia;

16. O(a) paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, mudando a posição, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.

 

*OBSERVAÇÃO: Sangramentos copiosos ou variações volumétricas exageradas (na maioria das vezes unilateral) e de acontecimento súbito, acompanhados de dor, devem ser imediatamente comunicados ao seu médico. Pode se tratar de um hematoma e deve ser avaliado prontamente.

 

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO

A mastoplastia redutora e a mastopexia não são cirurgias para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamárias etc interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários. É um novo procedimento que poderá ser indicado para tratar os efeitos do tempo sobre as mamas.

 

Esta despretensiosa mensagem foi elaborada com intuito de informa-lo(a) a respeito da MASTOPLASTIA DE AUMENTO. Através do Site da SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA na INTERNET (cirurgiaplastica.org.br), você poderá obter maiores esclarecimentos, se assim o desejar.